Refletindo sobre o Setembro Amarelo

O suicídio é uma das principais causas de morte em todo o mundo, de acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS); por isso, esse assunto – infelizmente ainda tido como tabu – precisa ser colocado em pauta constantemente (e não só neste, que é marcado como o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio).

Para falar sobre prevenção é necessário, primeiramente, fugir de mitos relacionados ao assunto e entender a complexidade do comportamento suicida, que envolve interação de fatores psicológicos e biológicos, culturais e socioambientais.

A pessoa que pensa em tirar a própria vida está passando por alterações mentais que interferem de forma radical na sua percepção sobre a realidade. Por isso, o tratamento eficaz das questões mentais é o pilar mais importante da prevenção.
Infelizmente, em pleno século XXI, ainda existe certa resistência em relação a terapias e até preconceito com as doenças mentais, o que acaba prejudicando uma prevenção efetiva. Lutar por maior conscientização nesse sentido também é palavra-chave.

Outro ponto essencial é entendermos que não podemos mensurar a dor do outro de acordo com a nossa percepção, dizer que ele que está “sofrendo por pouca coisa” e/ou que seus sentimentos são “frescura”.

A prevenção ao suicídio prevê estarmos atentos às pessoas da nossa convivência com um olhar de acolhimento, empatia, respeito, orientação e apoio, mas sempre com o entendimento de que a ajuda profissional não se substitui no caso de doenças mentais e neurológicas.

Que possamos, dentro da nossa realidade, assumir nossas responsabilidades e fazermos nossa parte nessa importante luta pela vida!

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